Segundo o senador Angelo Coronel (PSD), os jogos de azar já existem em todo o território nacional, porém operam na ilegalidade e sem qualquer contribuição ao Estado. “O que queremos é tirar da clandestinidade”, afirmou. Ele ressaltou que a regulamentação traria retorno financeiro para os cofres públicos. Educação, saúde e segurança seriam áreas beneficiadas com a arrecadação de impostos.

Coronel também foi relator do projeto de legalização das chamadas “bets” no Congresso Nacional. Para ele, o Brasil precisa seguir o exemplo da maioria dos países do mundo, onde os jogos são legalizados e controlados. “Apenas Indonésia e parte da Arábia Saudita ainda não legalizaram”, explicou. O senador acredita que, com regras claras, será possível reduzir abusos e garantir mais fiscalização.

Ele ainda destacou uma emenda de sua autoria que prevê o funcionamento dos cassinos apenas em complexos de lazer ou embarcações destinadas exclusivamente a esse fim. Isso, segundo ele, ajuda a evitar a proliferação desordenada das casas de jogos. Coronel reforçou que a proposta não cria os jogos, mas regula o que já é praticado. “Não estamos inventando o jogo, estamos organizando”, concluiu o Senador.