Noticias de ultima
  • 12.00 Como opera a tecnologia que protege Mundial de Clubes contra manipulação de resultados
  • 12.00 Confederação Brasileira de Futebol vai dividir ao menos R$ 264 milhões de bets com clubes e atletas
  • 12.00 Organizações evangélicas reagem à proposta de legalização dos jogos de azar
  • 12.00 A Caixa anunciou novos valores para as apostas das loterias a partir de 9 de julho
  • 12.00 Mensagem do Presidente Lula da Silva ao Congresso sobre o IOF: “É preciso diminuir os privilégios”
  • 12.00 SBC Summit 2025: Novo palco de tecnologia ganha destaque em Lisboa
  • 12.00 Yape On File: a experiência que amplia o crescimento da ProntoPaga no Peru
  • 12.00 Eduardo Aching, da Konami Gaming, Inc: "Eventos como a PGS proporcionam uma grande oportunidade de construir de construir fortes vínculos na indústria”
  • 12.00 “Com qualidade, integridade e relacionamentos sólidos, não há limite para o que é possível”, por James Maida, GLI
  • 12.00 “O PGS 2025 é uma obrigação para os jogadores do mundo do igaming”, Diego Verano, EEZE
Legislation

Delegado revela a CPI cómo os influenciadores e casas de apostas ilegais operam no Brasil

Wednesday 23 de April 2025 / 12:00

2 minutos de lectura

(Brasilia).- Nesta terça-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets o delegado Lucimério Barros Campos mostrou que casas de apostas on-line ilegais e os influenciadores digitais mentem na internet para lucrarem mais.

Delegado revela a CPI cómo os influenciadores e casas de apostas ilegais operam no Brasil

O delegado Lucimério Barros Campos trabalha na Polícia Civil do estado de Alagoas e comandou a Operação Game Over, que desbaratou esquemas criminosos de bets e influenciadores digitais. A reunião foi comandada pelo presidente da CPI, senador Dr. Hiran (PP-RR).

O delegado explicou que a Operação Game Over foi realizada pela Delegacia de Estelionatos a partir de denúncias de pessoas que haviam perdido somas significativas de dinheiro em casas de apostas on-line. Ele explicou que bets ilegais usam intermediadoras de pagamentos digitais, que recebem as apostas por meio de Pix dos apostadores e repassam para as casas de apostas. Essas intermediadoras não são instituições financeiras e, por isso, o bloqueio de bens não é possível.

“O caminho é sempre o mesmo: apostador, intermediadora de pagamento e casa de apostas. Após as pessoas reclamarem das perdas após terem jogado, a gente percebeu que essas fintechs, as intermediadoras de pagamento, são esses meios de pagamento que são criados de forma clandestina, por meio de pessoas que não têm qualquer relação com aquela pessoa jurídica criada (...) reunimos ali um tamanho de prejuízo em relação àquela investigação em Alagoas e identificamos R$ 15 milhões revertidos em apostas, todas clandestinas", disse Lucimério.

Propaganda enganosa

O delegado afirmou que as casas de apostas ilegais contratam influenciadores e permitem que eles usem contas falsas no aplicativo de jogo, para simularem que ganharam dinheiro com apostas e divulgarem aos seus seguidores. Assim, segundo Lucimério, o influenciador ganha dinheiro da casa de apostas para atrair mais apostadores e não apostando na plataforma. Ele mostrou à CPI áudios e vídeos da investigação para exemplificar os esquemas criminosos usados.

“O apostador, para jogar, precisa baixar um aplicativo. Naquele aplicativo, para os influenciadores, era fornecida a famosa conta demo. Ele recebia a conta real, onde ele ia lançar o link para que as pessoas clicassem e apostassem, mas ele recebia também uma conta, um outro link onde ele entrava, simulava, gravava a tela demonstrando ali como ele fez o grande ganho. Tudo engodo.” 

Publicidade predatória

O delegado sugeriu que o Congresso regulamente o parágrafo 5º do artigo 173 da Constituição Federal, que prevê lei para responsabilização de pessoas jurídicas por “atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular”. 

"Nós não temos hoje uma legislação adequada para poder, na esfera penal, combater não só a pessoa física, mas também a pessoa jurídica.

Para ele, as bets ilegais estão explorando pessoas com propagandas enganosas que prometem prêmios que não acontecem. Lucimério defendeu a regulamentação também da publicidade das bets legalizadas, que pagam milhões para pessoas famosas atraírem mais jogadores. Ele citou casos de pessoas que perderam milhares de reais em apostas, comprometendo as próprias finanças e as da família.

Lavagem de dinheiro

Em resposta à relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), Lucimério disse que a investigação policial começou como estelionato mas, devido ao tamanho das descobertas, foi continuada em vara criminal especializada em organizações criminosas.

"À medida que avançamos na investigação, nós percebemos que havia uma pessoa estrangeira ali oculta que manipulava um grupo de arregimentadores no Brasil, e muitas vezes ele ia diretamente por meio de redes sociais e chegava aos influenciadores. Nós vimos ali camadas de tarefas, em que cada um tinha sua responsabilidade, e enquadramos essas condutas como organização criminosa, por conta da operacionalização dessas apostas. A gente enxergou também o crime de lavagem de capitais.

Dr. Hiran afirmou que casas de apostas ilegais não pagam impostos e mandam dinheiro para o exterior sem prestar contas.

"Há uma evidente renúncia fiscal e uma evasão de divisas gigantescas no nosso país que a gente precisa, o mais rápido possível, regulamentar, inclusive cobrar, (...)  Precisamos cobrar dessas bets o imposto de cinco anos atrás que elas deveriam ter recolhido aos cofres públicos.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), primeira a sugerir o convite para o delegado falar à CPI, disse que polícias civis de vários estados também já realizaram investigações similares ligadas à apostas on-line.

“A Operação Truque de Mestre lá no Pará, só uma pessoa movimentou 23 milhões nessa operação identificada; Operação Garras Virtuais, em Goiás, que pegou influenciadores; Operação Vegas, Rio Grande do Sul, que também pegou influenciadores; Operação Jogo Sujo, Maranhão e Piauí, que também pegou influenciadores, com mais de 30 mandados de prisão; Operação 777, em Mato Grosso, que também pegou influenciadores digitais, com mais de 19 mandados; Operação Gizé, lá no Ceará, que prendeu muita gente; e operação em Minas Gerais, além da sua. Parabéns aos delegados que tiveram coragem de enfrentar esse mercado bilionário, nojento, asqueroso! E eu acredito, doutor, que vocês estão dando uma contribuição muito grande para o Brasil. Não desistam! ”, disse Damares.

 

Categoría:Legislation

Tags: Sin tags

País: Brazil

Región: South America

Event

Peru Gaming Show 2025

18 de June 2025

Eduardo Aching, da Konami Gaming, Inc: "Eventos como a PGS proporcionam uma grande oportunidade de construir de construir fortes vínculos na indústria”

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Em uma extensa entrevista, Eduardo Aching, vice-presidente de operações internacionais de jogos da Konami Gaming, Inc., compartilha sua visão sobre a presença estratégica da empresa na Peru Gaming Show 2025, destacando suas mais recentes tecnologias de jogos e a visão do mercado regional.

“O PGS 2025 é uma obrigação para os jogadores do mundo do igaming”, Diego Verano, EEZE

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Durante sua primeira participação na edição 2025 do Peru Gaming Show, Diego Verano, Diretor de Desenvolvimento de Negócios LatAm da EEZE, conversou com SoloAzar sobre sua experiência no evento, seu interesse no mercado latino-americano e sua visão sobre a evolução do setor na região.

Amatic retorna ao Peru com força total: Novos jogos de jackpot e grande expansão no PGS 2025

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Depois de uma ausência de oito anos, a Amatic fez um forte retorno ao Peru Gaming Show 2025, apresentando seus novos títulos multijogos e a emocionante série de jackpot “Lucky Link”. A empresa está apostando alto no dinâmico cenário de jogos do Peru. Leia sobre a excelente resposta e os grandes planos para o crescimento regional nesta entrevista com Lawrence Levy, Diretor Comercial da Amatic para as Américas.

SUSCRIBIRSE

Para suscribirse a nuestro newsletter, complete sus datos

Reciba todo el contenido más reciente en su correo electrónico varias veces al mes.

PODCAST