Portugal procura combater a chocante proliferação de plataformas ilegais de jogos de azar
Friday 04 de April 2025 / 12:00
2 minutos de lectura
(Lisboa).- Quase 300.000 contas solicitaram a autoexclusão, um aumento de 36,6%, o que pode indicar maiores problemas com jogos de azar ou simplesmente uma maior presença e uso de ferramentas de controle.

Os dados são convincentes: mais pessoas jogam ou apostam regularmente em Portugal, a receita do setor está crescendo e mais usuários também estão se excluindo dessas plataformas. De acordo com os últimos dados do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, isso significa que, em um país com menos de 11 milhões de habitantes, no último trimestre de 2024 havia 4,7 milhões de usuários registrados em plataformas de jogos de azar on-line - alguns deles podem estar registrados em várias ao mesmo tempo -, o que representa 15% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Sua atividade gerou 42,1% a mais de receita para as operadoras em termos anuais, atingindo um recorde histórico de 323 milhões de euros, o que se traduz em quase 90 milhões de euros de receita para o Estado.
Quase 300.000 contas solicitaram a autoexclusão, 36,6% a mais, o que pode indicar maiores problemas de jogo ou simplesmente uma maior presença e uso das ferramentas de controle. Apenas um indicador, o de novos registros, está abaixo dos números de um ano atrás.
O relatório, publicado há alguns dias, detalha que mais de 33% dos novos usuários têm entre 18 e 24 anos, a faixa etária que mais cresce. No entanto, a maioria dos perfis tem entre 25 e 34 anos e, no total, quase 80% têm menos de 45 anos.
A Associação Portuguesa de Jogos e Apostas Online (APAJO) alerta para a proliferação de plataformas de jogos de azar ilegais. De acordo com seus dados, em agosto de 2024, 41% dos jogadores portugueses usam plataformas de jogos de azar ilegais e, desses, apenas 37,7% estão cientes disso. Até metade dos usuários de 18 a 34 anos usa plataformas exclusivamente legais, com a vulnerabilidade adicional que isso implica, de acordo com o presidente da APAJO, Ricardo Domingues: sites não licenciados “evitam todas as regras de proteção ao consumidor e pagamentos de impostos. Essas organizações colocam os consumidores em todos os tipos de risco, desde seus saldos até seus dados pessoais e financeiros, e se envolvem em comportamentos predatórios com públicos vulneráveis”.
Quedas
Dominguez também estima que até 100 milhões de euros em receitas fiscais são perdidos e, portanto, recomenda “impedir que essas operadoras se promovam por meio de redes sociais, influenciadores e artigos patrocinados, e que tenham métodos de pagamento como Multibanco ou MBWay (redes de pagamento interbancárias portuguesas)”. Das 15 maiores plataformas de jogos de azar on-line em Portugal, quatro operam ilegalmente, mas ainda não foi aberto nenhum processo criminal contra elas.
Esse aumento no negócio de jogos virtuais contrasta em volume com os jogos locais, mas ambos mostram uma clara tendência de crescimento: os cassinos e fliperamas alcançaram receitas de 72,6 milhões de euros, um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. Somente os bingos, com receita de 7,3 milhões de euros, tiveram uma ligeira queda de 0,9%.
Por fim, mais de 100.000 portugueses têm problemas com as chamadas “raspadinhas”, um formato de jogo semelhante às “raspadinhas” espanholas e comercializado pela Santa Casa de Misericórdia em um grande número de estabelecimentos. Até 30.000 pessoas são viciadas nesses cartões.
Categoría:Legislation
Tags: Sin tags
País: Portugal
Región: EMEA
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