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Análisis

Cómo os brasileiros se relacionam com as apostas em plataformas online

Quinta-feira 07 de Agosto 2025 / 12:00

2 minutos de lectura

(São Paulo).- A experiência com as bets e cassinos varia de acordo com a classe social, a região e o gênero, segundo pesquisa qualitativa que vem sendo conduzida pelas antropólogas Patrícia Araújo e Jullyane Cardoso, consultoras da Kyvo.

Cómo os brasileiros se relacionam com as apostas em plataformas online

Pesquisa qualitativa

Em seis meses de campo, as pesquisadoras conversaram com 60 pessoas e analisaram mais de 5 mil menções em redes sociais para entender o comportamento do brasileiro, que já encara os jogos como investimentos ou uma forma de complementar o orçamento.

"Já havia algum aprendizado de pesquisas anteriores de que aposta não é só diversão, você encontra também pessoas usando como complemento de renda ou até como renda principal", disse Araújo ao participar de evento de educação financeira promovido pela Anbima e outras entidades e reguladores, em São Paulo.

As plataformas foram desenhadas para capturar nossa atenção, não para informar. Há um colorido, um sol que faz a pessoa continuar na plataforma e perder a noção do tempo."

Embora homens joguem mais do que mulheres, como já mostrou o Raio-X da Anbima com o perfil do investidor brasileiro, a presença feminina existe nas plataformas, mas com uma intenção distinta, afirmou Cardoso. "Para as mulheres é uma experiência mais solitária, muitas vezes para complemento de renda para dar um presente para o filho, para a nora, é mais doméstica." Já o universo masculino tende a se conectar com esse universo pela ótica dos esportes.

Araújo acrescentou que as classes "A" e "B" também mostram motivações diversas das observadas nas "D" e "E". Enquanto o primeiro grupo coloca as apostas mais no campo da diversão, o segundo declara que ele entra no orçamento das famílias, como um recurso de sobrevivência, "num contexto de emprego em que não se tem renda fixa ou tem uma renda mais apertada". A frequência das apostas é parecida, mas "a narrativa é outra".

A pesquisadora citou que as justificativas incluem "resolver o dia de hoje", uma "prática de urgência". Isso conversa com outras práticas de renda e crédito informal.

Nas bets, o jogo aparece mais como uma experiência coletiva. Há especialmente entre o público masculino um discurso de maior controle de método, de saber o que está fazendo, conhecer o time, o campeonato, citou Cardoso. É o dinheiro que o apostador usaria para tomar uma cerveja, não o do orçamento doméstico. "Ao mesmo tempo, há uma linha fina entre diversão e renda extra."

Perfis dos apostadores

Nas suas interações, as pesquisadoras identificaram quatro perfis: a pessoa adepta da fortuna, que joga com fé, confia que um dia a sorte virá; o expert da realidade, que aposta com método, analisa, calcula, acredita que tem como "vencer o sistema"; o matador de leões, que usa o jogo para resolver a fatura do dia, o aluguel, o básico; e o caçador de emoções, que aposta pelo prazer, curte os jogos com amigos e está atrás do desafio e da adrenalina.

Cardoso citou que os adeptos da fortuna são um perfil mais presente no público feminino, de mulheres até com mais idade que têm netos e jogam sozinhas em casa.

"Algumas acordam de madrugada porque acreditam que é o momento que a plataforma 'solta' mais [premiações], é a visão do jogo como sorte, que Deus proverá." Em campo, ela disse ter percebido essa narrativa de que se foi dada uma possibilidade divina, "se está no mundo, vou usar, não estou pecando, é um equilíbrio moral que estão utilizando". Com as recompensas no meio, quando as apostas são vencedoras a tendência é reinvestir o dinheiro na própria plataforma.

Marcelo Billi, superintendente de sustentabilidade, inovação e educação da Anbima, disse que nas pesquisas sobre a vida financeira do brasileiro, a entidade vem identificando mecanismos informais em várias regiões. Há a caixinha em que um grupo de amigos junta dinheiro, empresta para um pequeno empreendedor fazer bolo de pote e no fim do ano devolve os recursos a quem investiu, uma espécie de "crowdfunding" informal. “Poderia usar um mecanismo financeiro, mas não tem a confiança no aspecto coletivo.”

Araújo completou que a informalidade econômica, social e cultural ocorre com mais frequência nas classes mais carentes da população, que se organizam da forma que dá, é o perfil do matador de leão. Bolão, consórcio do bairro, o dinheiro emprestado por um amigo ou vizinho. Entra uma camada de influência em pequenos espaços. “Uma senhora que ganhe R$ 10 mil numa aposta e distribui o link como um link bom ela também vai ganhar dinheiro em cima disso, vira um ciclo de jogo.”

Os mecanismos são orquestrados para que isso se espalhe, acrescentou Cardoso, com pessoas ganhando R$ 200, R$ 300 por dia apenas distribuindo links à sua comunidade. Nas redes informais de afeto, tem quem empreste dinheiro para jogar e quem provê o recurso não é chamado de agiota. “Há um outro registro aí.”

As bets e cassinos online são uma realidade do povo brasileiro, já há crianças e adolescentes engajados, disse Araújo, algo que tem relação com a gamificação, o acesso rápido e fácil. "Tem a ver com o nosso tempo na internet, das coisas se acelerando", afirmou. “Temos que entender o fenômeno, como vai ser observar esse campo e como se alcança o pessoal além do movimento que 'não é legal jogar, cuidado como joga', mas como auxiliar este público a se relacionar de maneira mais saudável com a aposta.”

A última pesquisa da Anbima com o Raio-X do investidor brasileiro mostrou que 15% da população fez pelo menos uma aposta em plataformas on-line no ano passado

Além disso, o equivalente a 4 milhões de pessoas disseram considerar as plataformas como investimentos.

Por Adriana Cotias

Categoría:Análisis

Tags: Sin tags

País: Brasil

Región: Sudamérica

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