Leis e regulamentações de jogos na Costa Rica: um guia completo da Altenar
Terça-feira 09 de Dezembro 2025 / 12:00
2 minutos de lectura
(Douglas).- Este guia oferece uma visão especializada e concisa do marco de iGaming na Costa Rica, abordando história, regulamentação, licenças, compliance, custos e oportunidades para operadores offshore.
A Costa Rica se consolidou como uma base operacional estratégica para operadores internacionais de iGaming graças aos seus tempos rápidos de implementação, baixos custos e um ambiente jurídico favorável ao modelo offshore. Embora sua reputação seja, frequentemente, influenciada por fóruns desatualizados, o país mantém um modelo peculiar: cassinos presenciais regulamentados dentro de hotéis, monopólio estatal sobre loterias e apostas esportivas, e um marco permissivo — ainda que estritamente offshore — para operadores online.
Breve histórico dos jogos de azar na Costa Rica
Com uma trajetória de regulação do jogo desde o início do século XX, a Costa Rica transformou-se em um hub global de iGaming no fim da década de 1990, impulsionada por seu ambiente tecnológico e pela ausência de leis específicas para o jogo online. Atualmente, cerca de 300 empresas continuam operando internacionalmente a partir do país com licenças municipais de processamento de dados.
Linha do tempo dos principais eventos
A seguir, uma cronologia das principais leis, mudanças e marcos na história dos jogos de azar na Costa Rica, acompanhando a evolução do país desde a regulamentação inicial até sua posição atual como centro relevante para operadores internacionais online.
- Década de 1880: primeiros registros de evidências de jogos de azar na Costa Rica
- 1922: a Lei nº 3/1922 proíbe atividades de jogo baseadas exclusivamente na sorte
- 1991: o Decreto nº 20224-G autoriza a concessão de licenças para cassinos em hotéis
- Década de 1990: chegam as primeiras empresas de jogos online offshore à Costa Rica
- 2001: promulgação da Lei AML nº 8204/2001, voltada ao combate ao crime financeiro
- 2009: a Lei nº 8718 concede à JPS o monopólio das loterias e apostas esportivas
- 2012: a Lei nº 9050 introduz um marco de tributação para o setor de jogos
- 2015: o Decreto nº 39231-MSP-MH formaliza o regime fiscal para cassinos
- 2018: a Costa Rica consolida-se como base offshore para iGaming
- 2021: a JPS lança um projeto-piloto para concessões reguladas de jogos online
- 2025: o projeto-piloto segue indefinido — permanece o modelo offshore tradicional
Não existe uma licença formal de iGaming no país. Em vez disso, os operadores devem constituir uma empresa local, obter uma licença municipal de processamento de dados e estão proibidos de aceitar jogadores costarriquenhos. As obrigações de compliance incluem controles de prevenção à lavagem de dinheiro conforme a Lei nº 8204/2001, normas publicitárias do MEIC e a exigência de manter servidores dentro do território nacional. A carga tributária é mínima graças ao regime territorial, que isenta de impostos as receitas geradas fora da Costa Rica.
Os custos são reduzidos: as licenças municipais geralmente variam entre US$ 5.500 e US$ 7.500, as renovações são accessíveis e as obrigações corporativas são simples. O modelo é atraente para operadores que buscam rápida implementação, baixos custos operacionais e um ecossistema offshore já consolidado. Entretanto, há limitações, como a impossibilidade de acesso ao mercado local, desafios bancários decorrentes do status “cinza” do país e forte concorrência entre operadores estabelecidos.
Apesar das incertezas em torno de possíveis reformas futuras, a Costa Rica continua sendo um dos pontos de entrada mais eficientes para empresas de iGaming voltadas aos mercados da América do Norte, América Latina e Caribe.
Leia o artigo completo aquí.
Categoría:Análisis
Tags: Altenar,
País: Isla de Man
Región: EMEA
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